segunda-feira, 7 de março de 2016

O amor à solta no Menil

Chegámos ao edifício principal do Menil e encontrámos o amor à solta: um casal de apaixonados a comprometer-se, ali, à nossa frente. O seu primeiro encontro ("date") tinha sido no Menil e o moço decidiu propôr casamento à moça em frente do edifício. Até tinham fotógrafo e tudo. Digam lá se isto não é do mais romântico que há...

No interior, não são permitidas fotos, mas no átrio estava exposta uma obra de Andy Warhol que também estava em exibição a primeira vez que visitei o Menil em 2013: "Electric Chair", uma peça de um conjunto onde o artista faz uma reflexão da pena de morte nos EUA.

Uma das exposições temporárias da qual gostei foi a de William N. Copley, que assina como CPLY ("William N Copley: The World According to CPLY"). Algumas das peças tocaram-me bastante pela carga sexual -- o amor andava mesmo à solta -- e também por terem sido feitas nos anos 60, mas parecerem tão actuais. Deixo-vos com algumas imagens das obras que estavam expostas. Uma das minhas preferidas foi uma colaboração de CPLY com Man Ray. Adoro Man Ray, gosto imenso de o encontrar quando vou ao Berardo em Lisboa.

"Will you marry me?"

O relvado do Menil hoje


O Menil à noite: encrustadas no relvado há três esculturas terrestres de Michael Heizer


CPLY

CPLY

CPLY

CPLY e Man Ray







3 comentários:

  1. Se continuas a escrever posts assim, ainda me tento a dar o dito por não dito (aquela coisa de "Andar de armas à vista?! no Texas é que não me apanham!").
    É triste, mas com posts assim ainda vou perder os meus ricos preconceitos...

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    1. A sério que Houston é uma cidade muito engraçada. Gosto imenso da cena artística daqui e é proibido levar armas para restaurantes, lojas, e edifícios públicos, logo não é assim tão perigoso andar pela cidade. As coisas que acho perigosas é talvez conduzir na auto-estrada (road-rage) ou ir às partes mais degradadas da cidade. Acho que tenho mais receio de ser assaltada em Lisboa do que em Houston.

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    2. É o que eu temia...
      (meus ricos preconceitos, dava-me tão bem com eles!)

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