terça-feira, 24 de novembro de 2015

Re: O regresso de uma pergunta: Are we going Greek?

Talvez há duas semanas, um amigo meu virtual que vive num dos países da Europa do Norte contactou-me para saber se eu poderia ajudar uma sua amiga em Portugal. A senhora andava à procura de um brinquedo para o filhote, mas não o conseguia encontrar. Perguntaram-me se era possível eu arranjá-lo nos EUA. Eu comprometi-me a ajudar.

A criança para quem o brinquedo é tem problemas de saúde. Participar num esforço que envolve três países diferentes no sentido de fazer esta criança feliz é para mim a melhor prenda de Natal que eu poderia desejar. Há também um certo orgulho, obviamente, por ter merecido esta confiança.

Hoje a mãe enviou-me um email a perguntar do meu progresso. Em conversa entre os três, no nosso email de grupo do Facebook, todos indicámos que estamos preocupados com António Costa ser Primeiro Ministro -- leia-se que nenhum de nós tem confiança em António Costa. Seria engraçado não ter confiança em alguém que durante a campanha eleitoral a pediu, mas a graça perde-se perante o potencial de tragédia.

No seu último post, o Fernando Alexandre perguntou se Portugal seria a próxima Grécia. Quando falava com esta mãe, ela disse-me que já tinha começado a colocar dinheiro de lado num mealheiro, caso Portugal entrasse numa situação de controle de capitais, pois o filho dela precisa de tomar medicamentos todos os dias e ela tem medo de não poder levantar dinheiro suficiente do banco.

Ela já age como se Portugal fosse a Grécia. Se esta portuguesa já está a fazer isto, quantos mais não estarão ou irão começar a fazer?

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