Sempre me meteu imensa impressão ver os comentadores e
treinadores falarem da “justiça do resultado”. Esquecem-se de que o futebol
é um jogo, e do jogo fazem parte a sorte e o azar. Se uma equipa teve dez
oportunidades flagrantes e não aproveitou nenhuma e a outra aproveitou a única
de que dispôs, o resultado é justíssimo. Quando muito, uns podem queixar-se do
azar e os outros agradecer à sorte – ou à fortuna, como se dizia antigamente.
A justiça não tem nada a ver com a sorte ou o azar.
Só faz sentido falar de justiça numa situação:
quando o árbitro (que é um juiz) interfere directmente no resultado.
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