Antes
da I Guerra Mundial, nenhuma mulher depilava sequer as pernas. Entretanto,
alguém inventou os sistemas “depilatórios” e convenceu as mulheres de que os
pêlos eram uma coisa inestética e suja. As pernas foram o primeiro “target”,
mas rapidamente esta indústria percebeu o potencial do negócio e a depilação
foi avançando, como direi?, para outros territórios. Este avanço civilizacional,
ainda que com bastante sofrimento feminino à mistura, rendeu milhões e milhões
às empresas do ramo. Até que há uns anos, algum dos génios do sector se lembrou que estava na altura de explorar a outra metade do mercado, ou seja, os
desgraçados dos homens, cuja “área de negócio” é superior à das mulheres.
Se
não se fizer nada, esta “devastação” só terá fim quando não sobrar um
pêlo à face da terra. Ora, aqui está uma causa para um movimento qualquer, que
poderia ter uma designação tipo “Pelos pêlos” ou, aplicando o acordo
ortográfico, “Pelos pelos”.
Eu estava a pensar em escrever sobre isto! O que vale é que não falaste na falta de pêlos que mais me incomoda.
ResponderEliminarÉ um assunto que tem muito que se lhe diga.
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