quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Re: Salário mínimo: dignidade e bom senso (II)

Na minha entrada anterior, manifestei a minha dúvida sobre se Alexandre Abreu teria lido mal o que eu escrevi ou se estava a ser intelectualmente desonesto, transmitindo propositadamente uma ideia falsa do que eu escrevi. Entretanto, agora reparo que ele rematou o artigo com este parágrafo:
Quanto aos economistas que tão preocupados se mostram com o efeito do salário mínimo sobre o emprego, gostaria de tê-los visto igualmente empenhados na crítica às medidas recessivas adoptadas nos últimos anos, que – essas sim – lançaram no desemprego centenas de milhares de pessoas. Talvez estivessem então demasiado ocupados a louvar a austeridade expansionista e as virtudes da desvalorização interna...
Bem, pelo menos desde 2012 que eu critiquei diversas vezes a austeridade excessiva. Se bem me lembro, até fui dos primeiros economistas a falar dos efeitos económicos positivos dos chumbos do Tribunal Constitucional (por exemplo, neste artigo que me valeu este ataque por parte do João Miguel Tavares). Ou seja, fiquei com um pouco menos de dúvidas relativamente à minha dúvida inicial e, sendo assim, vou parar de lhe responder.

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