segunda-feira, 9 de março de 2015

Uma barata tonta

Vendo a política como uma arena, Marcelo Rebelo de Sousa compreende bem os movimentos dos gladiadores. Explica as movimentações, os próximos passos, os avanços e recuos, os erros, as jogadas suicidas. Mas, uma vez dentro da arena, Marcelo parece uma barata tonta, desnorteada, sem sentido de orientação e do ridículo. A propósito dos seus nove anos de presidência, Cavacou traçou nos “Roteiros” da presidência o perfil ideal do próximo presidente - um monte de banalidades, mas adiante. Ter experiência em política externa é um dos requisitos exigidos por Sua Excelência. Marcelo, em vez de estar calado, como muitas vezes sugere aos outros, apressou-se logo a dizer que sim senhor, que concorda com Cavaco, e que encaixa nesse perfil que nem uma luva, porque já foi presidente do PSD e vice-presidente europeu do partido popular (?). Parece um daqueles garotos apanhados em falso e que, na iminência de perder um brinquedo por castigo, arranja desculpas esfarrapadas e histórias sem pés nem cabeça.

Se me permitem, acrescento desde já mais um requisito para se ser presidente da República: não ser comentador televisivo.

4 comentários:

  1. Agora fizeste-me rir. Talvez o MRS seja uma boa desculpa para cunhar um ditado do género "Quem não sabe governar, comenta."

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  2. A verdade é que Marcelo é, obviamente, muito inteligente.
    Também é verdade que Marcelo tem imensas ambições políticas. Gostaria de ter sido presidente da câmara de Lisboa, gostaria de ter sido 1º ministro, gostaria de ter sido presidente e ainda quer ser presidente.
    O facto de alguém tão inteligente e com tantas ambições não conseguir passar de comentador desportivo da política é, para mim, demonstração do que disseste acima: Marcelo, uma vez dentro da arena, perde todo e qualquer discernimento.

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  3. Patético. Bem sacado. E não lhe ligo puto. Rio-me do que dele escrevem. E o LAC resume bem o "comentador desportivo". Até nisso é um zero à esquerda. Patati, patatá. Nem f... nem sai de cima. Chato.

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