quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Decrete-se!

Artigo 1.º
República Portuguesa
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
Constituição da República Portuguesa
Expliquem-me como é que há justiça e solidariedade na República Portuguesa quando os deputados que passam as leis que arruinam o país têm direito a subvenções vitalícias pagas por um povo que eles condenaram à pobreza? Acho que precisamos de um decreto a decretar que os deputados deviam ter vergonha na cara.
Cara Catarina Martins, trate lá disso -- olhe que faria muitos adultos de Portugal felizes. E como se preocupa com a felicidade das crianças, talvez lhe fique bem preocupar-se com a felicidade dos adultos; é que todos os adultos já foram crianças.

9 comentários:

  1. Não são os atuais deputados que têm (melhor, terão) pensões vitalícias, são os que foram deputados antes de 2002. A questão é que mudar a lei produzirá efeitos retroativos. Há momentos em que isso não me repugna, mas isso é porque eu, pessoalmente, acho que, em certas circunstâncias, a insegurança jurídica pode ser compensada por valores mais importantes. Este é um desses casos, provavelmente.

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  2. Rita:
    Quanto à crítica que deve ser feita a estes «esquemas» para tornear os ordenados indignos dos titulares de cargos público, estamos de acordo.
    Quanto à situação económico-finnanceira do país, que deve calibrar esses ordenados tendo em conta essa realidade e a comparação com os dos vários grupos profissionais de cidadãos, também estaremos de acordo.
    Quanto à demagogia fácil e barata (e muito popular) de achar que os titulares de cargos públicos devem ganhar pouco, talvez pagar para exercer os cargos: acho-a execrável.
    Quanto à sua afirmação «os deputados que passam as leis que arruinaram o país», acho-a imprópria de uma pessoa com a sua formação e mundividência: acha mesmo que foram (apenas) estas leis que nos arruinaram?
    Ou fugiu-lhe o pézinho para a demagogia fácil, barata e popular?

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    1. É assim: se o Parlamento passa leis que arruinam o país, que remédio têm os deputados senão ganhar pouco, dado que condenam o país a baixos salários e baixos impostos. Isto não é demagogia, é uma constatação matemática básica. Depois há as condições em que esta gente fica com subvenções vitalícias.

      A Assembleia da República aprova os Orçamentos de Estado. É da Assembleia da República que sai o governo de Portugal. Portugal está estagnado desde 2001. Se o Manuel acha que eu estou a ser demagógica ao responsabilizar esta gente, então você e eu temos definições diferentes do que é a demagogia.

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    2. Rita:
      É demagogia martelar sempre na mesma tecla, a interna, quando o piano desafina nas teclas internas mas, principalmente, nas externas.
      Quando se fazem diagnósticos errados nunca encontraremos o remédio certo.
      A prova do que digo está claramente explicada no artigo do LA-C no Observador.
      Já o deve ter lido.
      Porque chegámos ao que estamos se ao fim de 4 anos actuámos correctamente na frente interna?

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  3. Se é para enxovalhar portugueses, em estilo beatão, por que não ir ver se os defensores das subvenções são os que foram seguristas? É que, se é a sério, importará antes saber se a actividade política deve ser reservada a quem tem fortuna pessoal e a quem estiver disposto a corromper ou a ser corrompido...

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  4. Produtividade de politico é muito alta para terem direito a reforma ao fim de 12 anos. Portugal, não presta mesmo por isso emigrei para Brasil

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    1. Sim. Lá nisso da produtividade de político o Brasil é muito melhor que Portugal.

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