terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Business as usual...

"O que aconteceu foi simples: o Estado disse ao FMI que em vez de pagar 10 mil milhões este ano, só paga um terço. Para o ano, em vez de 6,9 mil milhões, o credor só leva 2,5. E em 2018 e 2019, anos em que não havia pagamentos a fazer, lá se dará o resto que falta a Nova Iorque.

Passou de mansinho esta mega operação de milhares de milhões. Numa penada, Centeno atirou para os anos em que não se sabe se o governo ainda será do PS o pagamento gordo, ficando com a módica folga de 11.1 mil milhões de euros, que pode agora gerir com lucro para o Orçamento de Estado. Numa penada, enquanto o mundo cantava Lazarus, Costa e Centeno fizeram o seu Changes, entre os pingos do luto e da maçadora campanha presidencial."

Fonte: Jornal Tornado, 12/1/2016

Sim, isto custa mais dinheiro aos contribuintes em juros, but who's counting? Entretanto, há uma "folgazinha" para comprar eleitores e meter em contas off-shore de alguém...

P.S. Ver notícia original do Jornal de Negócios

2 comentários:

  1. Embora não defendendo a causa e temendo até que mais não seja que empurrar o problema para mais tarde, agravando-o com a gestão do presente, como é costume em Portugal, nada de estranho pois o PS e toda a esquerda defendeu sempre a reestruturação da dívida.

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  2. A isto chama-se ter capacidade negocial, não ser o "bom aluno" que come tudo o que o Professor diz sem se questionar acerca do que ouve. Não vejo como isto possa ser interpretado como um erro ou falhanço, demonstra isso sim habilidade negocial do Governo

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