segunda-feira, 27 de julho de 2015

Delfins, versão desalinhada*

Na banheira de meus pais
Senti ao longe bacon para comer
Perguntaste porque o cheirava
Olhei para ele, não me pude conter

Vejo o mar do comboio,
Encontrei velhos quadros
De selvagens que o Miró soube escolher.


Eu pinto esta banheira assim
A Pantone não é para mim
Nesta banheira eu descobri
Tanto lixo em cima de mim

Só, nu, cais,
Vais recordar esse teu malhar,
Cu dorido no lar.

Lembro o bar, onde aos tombos,
Fui deixar, lá no adro,
Uma grade depois de a beber.

(desalinhado = que não diga respeito à  Linha do Estoril, de Cascais ou lá o que é)

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