terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Abstenham-se

Num gesto magnânimo, a destreza das dúvidas deu liberdade de voto aos seus leitores nas eleições presidenciais. Não precisam de agradecer. Nós somos mesmo assim. A liberdade acima de tudo. Mas tenho de fazer uma confissão, embora corra o risco de ser expulso do blogue – um assunto que terá de ser analisado pelo nosso conselho de jurisdição, após parecer do André Lamas Leite. Propus que se apelasse à abstenção. Entre o Tino de Rãs e o Marcelo, o diabo que escolhesse. Era essa a minha proposta. Pronto, está dito.  

13 comentários:

  1. Mas os leitores têm liberdade ou não? Qual é a pena para quem não cumprir o teu mandamento?

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    1. Os leitores têm liberdade, claro, foi essa a decisão da direcção editorial da destreza, embora eu preferisse um apelo claro à abstenção. Não estou em condições de aplicar penas, uma vez que estou em minoria, o que é uma pena, mas, por mim, ninguém votava

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    2. Mau, mas agora és dissidente? Big Brother is watching you, cuidado.

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    3. Dissidente é um estatuto interessante e quase heróico; modestamente, acho que não mereço tanto.

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    4. Quando fores condenado a uma morte semelhante à do Major Marquis Warren, no The Hateful Eight..., logo verás.

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    5. Porra, isso é que não, tenham lá piedade

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    6. Mas quem é que faz parte da direcção editorial da DdD? ;-)

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    7. A direcção editorial é um órgão colegial composto por mim.

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  2. Eu vou abster-me. Só por amor à camisola!

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  3. Sim, abstenho-me. Candidato que não denuncia a maior barbaridade mediático-judicial da democracia a que pretende presidir não merece o meu voto.

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  4. O que levará um indivíduo evidentemente inteligente a sugerir a "invenção de factos políticos"? Será a convicção de que ninguém percebe de que se trata? É que parece ter sido alteração dos factos que, na escola, chama-se "manipulação". Em que ponto está esta matéria?

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