segunda-feira, 18 de abril de 2016

A/C Bombeiros Voluntários

Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda, perdão, Bloco DA Esquerda, gostaria de informar os senhores Bombeiros Voluntários de que trabalho voluntário é uma "treta". Como tal, queiram os senhores Bombeiros Voluntários, por favor, deixar arder a casa de Catarina Martins em caso de incêndio, assim como o seu carro em caso de acidente. Talvez esta medida deva ser igualmente aplicada aos restantes militantes do Bloco DA Esquerda e, como tal, não deva ser má ideia pedir a estes para assinalarem bem as suas casas e carros para assim sabermos de antemão quem não precisa de ajuda.

P.S. Mistérios de Portugal: como é que Catarina Martins foi admitida a um programa de doutoramento e é porta-voz de um partido?

8 comentários:

  1. Ser porta-voz dum partido, sendo o partido que é, não é surpreendente. Admitida a doutoramento... nem sabia. Em quê? Uma treta qualquer, certamente. Mas fiquei curioso. Doutoramento em quê?

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  2. Didáctica das línguas--é por isso que tudo para ela é uma "treta". https://pt.wikipedia.org/wiki/Catarina_Martins

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  4. Sinceramente, pareceu-me que a afirmação dela é ligeiramente mais complexa do que o "sound bite". O que ela disse é que o voluntariado deve ser UMA opção para quem o quer, não deve ser a única "opção" oferecida a quem não encontra trabalho.
    Provavelmente quem vive fora de Portugal é capaz de não acreditar, mas muitos (particularmente jovens com formação) hoje não encontram trabalho pago, apenas sugestões para se oferecerem para fazer "trabalho voluntário" (na realidade, trabalho gratuito) para supostamente "criar currículo". Nada tenho contra um trabalhador decidir fazê-lo, se for essa a sua opção, mas presumo que num mercado de trabalho normal essa não pode ser a única "oferta" das empresas.
    Note-se que isto não é a mesma coisa que "summer internships" não remunerados, é mesmo a exigência prática efetiva de trabalho gratuito por períodos alargados, porque "sempre é melhor que estar desempregado". Para além do mais uma empresa que só funciona com trabalho gratuito dos seus funcionários não me parece que possa dizer-se competir em pé de igualdade com as restantes, e como tal distorce o mercado.
    Note-se que não quero com isto dizer que os trabalhadores possam escolher apenas trabalhar a fazer o que “gostam” com as condições que escolhem (o que é infelizmente ainda uma visão de alguns), mas parece-me que o mercado está demasiado enviesado para o outro lado.

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    1. Não sei o contexto, mas a transcrição aponta para a interpretação da Rita: o voluntariado deve ser visto como uma espécie de ATL solidário. Ora essa é uma interpretação minimalista e absolutamente errada.

      No entanto, e se o ponto for que o trabalho voluntário está substituir o trabalho pago, de acordo. Mas o problema está em como o voluntariado é feito: o voluntariado (até para prevenir abusos) apenas deveria ser possível junto de APSS (ou equivalentes) e nunca com ou em parceria com empresas com fins lucrativos (estas têm ao seu dispôr a lei do mecenato, ao abrigo da qual podem financiar as ditas APSS).

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    2. É verdade e a exploração de voluntários e desempregados não é um problema exclusivo de Portugal. Mas isso levanta a pergunta de o que é que faz o governo que Catarina Martins apoia, dado que sabe que o problema existe. A solução só passa por apenas permitir que os voluntários sejam pessoas com empregos a tempo inteiro? Ou será que o estado devia fiscalizar melhor as empresas? Afinal, as Finanças andam a fazer visitas surpresas a empresas para ver se sacam mais impostos, mas a DGERT não pode fazer mais visitas surpresa para ver se os trabalhadores são bem tratados...

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