terça-feira, 5 de abril de 2016

O ditador-refém

A última op-ed do Leonid Bershidsky caracteriza Vladimir Putin como um pobre, os amigos é que são ricos: não tem nada em nome dele, vive da bondade de "amigos" e esses vivem da bondade de Putin. (Onde é que nós já vimos isto?)
Conclui que, se Putin sair do poder, sabe-se lá o que lhe irá acontecer, pois não tem contas off-shore e, se calhar, os amigos não serão tão amigos depois de ele sair do poleiro. Ou seja, Putin é um ditador-refém: para ter boa vida, tem de se manter no poder; se sair do poder, está lixado. E ainda tem a agravante de não ter para onde fugir, ao contrário de Yanukovych que fugiu da Ucrânia para a Rússia.
Tenho uma sugestão: ele que arranje uma identidade falsa e peça um empréstimo à CGD para ir estudar filosofia para Paris...

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