domingo, 26 de junho de 2016

Uma impressora a cores

O cigano desarma o croata perto da área portuguesa, o madeirense pega na bola e passa para o negro, filho de de imigrantes, mas nascido em Portugal, que corre com a bola desde meio do seu meio campo quase até à grande área adversária, momento em que passa para o mulato, à esquerda, nascido em Cabo Verde e imigrado, ainda criança, para Portugal, que, já na grande área faz um passe de morte para o madeirense, à direita, que remata contra o guarda-redes, tendo a bola ressaltado para o cigano matar o jogo de cabeça.



Sei que muita gente não gostará disto que escrevo por ser aquilo a que erradamente chamam politicamente correcto, mas que fazer? Gosto mesmo que a nossa selecção seja assim.

3 comentários:

  1. Caro Luís:
    É o que se pode chamar um golo multicultural.
    E logo a uma selecção «etnicamente pura», de um país puríssimo resultante da purga étnica da guerra dos Balcãs.
    As partidas que a História prega a certas pessoas.

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  2. Adenda ao meu comentário anterior: Com «certas pessoas» referia-me aos Croatas e aos inimigos do multiculturalismo, não a si, Luís, como é evidente.

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  3. Eu adoro que a selecção seja assim! E ainda mais gosto que isso seja um não assunto em Portugal. Ao contrário, em França muitos não gostaram de ver negros e magrebinos na selecção que lhes deu TUDO a ganhar.

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