segunda-feira, 13 de junho de 2016

The day after...

5 comentários:

  1. Rita, parece-me que o mais importante do "day after" é o patético discurso feito pelo Presidente Obama - como se terroristas que querem comprar armas não as comprem, nos EUA como em qualquer outro lado - e as consequências de pelo menos um grupo gay ter oficialmente declarado o seu apoio a Donald Trump.

    O discurso de Obama não lembraria ao careca e, mais divertido ainda, a candidata Hillary repeti-lo quase ipsis verbis foi imperdivel.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O que dizer? Que há malucos que se informam na Internet? Se quiserem matar alguém arranjam maneira de matar. No fim-de-semana do Memorial Day, foram baleadas 69 pessoas em Chicago. Será que isso também foi culpa do Estado Islâmico ou de não haver armas suficientes em circulação?

      Eliminar
  2. Rita, é substancialmente diferente 69 mortes isoladas e um ataque terrorista mas, para o efeito, acaba por ser semelhante. Os «bad guys» arranjam armas com relativa facilidade exactamente como arranjam na Europa onde as armas são muito controladas ou até, pasme-se, no vizinho de baixo, o México, que tem leis de armas draconianas. O México é até o único país do mundo que legisla sobre a passagem de navios civis com armas a bordo sobre as suas águas territoriais! Não me consta, porém, que haja falta de armas por lá. A ideia do controlo de armas, por um lado, afecta essencialmente as pessoas de bem e, por outro, dependendo de como for implementado ou de que controlos se pretender impôr exactamente, pode ser um slippery slope que, a prazo, pode levar a que o direito a ter armas passe a existir apenas no papel.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Achas que a violência de Chicago é isolada? Parece-me muito concentrada numa certa circunscrição geográfica.

      Consideras o ataque à escola em Sandy Hook terrorista? Morreram 20 crianças e seis adultos. Não vejo grande diferença entre entrar numa escola e matar e entrar num bar e matar.

      Eliminar
    2. Rita, quando usei a palavra "isolada" para o que se passou em Chicago referia-me a vários actos isolados, ou seja, não é apenas um perpetrador com uma motivação política ou coisa que o valha. O que está a acontecer em Chicago é um recrudescimento da criminalidade como Chicago não via desde os tempos de Al Capone. Não entra, de todo, na categoria de acto terrorista ou coisa remotamente semelhante.

      Sandy Hook também não poria nessa categoria. Ser terrorismo ou não não depende do número de vítimas mas mais da intenção por trás do acto. O rapaz de Sandy Hook era um moço perturbado que fez aquilo por questões pessoais suas. Foi um acto de criminalidade violenta. Não foi um acto destinado a, pelo terror, condicionar acções políticas ou da sociedade em geral.

      O termo "terrorismo", de resto, tem definição legal nos EUA bem como em vários outros países. Que, de resto, é a definição que toda a vida teve até a palavra ter-se banalizado nos tempos mais recentes.

      Eliminar

Não são permitidos comentários anónimos.