quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Uma questão de sorte II

Edwards Deming (1900-93), um dos pioneiros da gestão da qualidade total, conta a seguinte anedota no seu (ainda hoje) altamente recomendável Out of the Crisis:
During the “Manhattan project” (the making of nuclear bomb), Fermi asked Gen. Groves, the head of the project, what is the definition of a “great” general. Groves replied that any general who had won five battles in a row might safely be called great. Fermi then asked how many generals are great. Groves said about three out of every hundred. Fermi conjectured that, considering that opposing forces for most battles are roughly equal in strength, the chance of winning one battle is 1/2 and the chance of winning five battles in a row is 1/32. “So you are right, General, about three out of every hundred. Mathematical probability, not genius.

2 comentários:

  1. Tem imensa piada. O Bill Gates diz que é um tipo com imensa sorte (e mérito, com certeza) e só o facto de o reconhecer dá-lhe uma certa grandeza, porque não é normal, o normal é os tipos de sucesso se esquecerem que em determinados momentos a sorte lhes sorriu, e isso não lhes tira nenhum mérito.

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  2. O Nassim Taleb também fala muito de sorte. Ele diz que nós nunca podemos ter certeza de que uma pessoa tem talento porque só observamos a sua performance uma vez: não há maneira de fazermos alguém viver a sua vida múltiplas vezes para controlar o enviesamento de sobrevivência (survivorship bias). O Bill Gates teve sorte de estar no sítio certo à hora certa. Ele frequentou uma escola que foi das primeiras a ter computadores; se tivesse ido para outra escola, poderia não ter tido a mesma carreira.

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