segunda-feira, 30 de maio de 2016

Se eu fosse o José Cid...

... estaria, no mínimo, preocupado.

Fonte: INE, Estatísticas da Justiça


14 comentários:

  1. Por acaso, pelo menos pelo Norte, o transmontano (não confundir com duriense) não goza de grande reputação. "Façanhudo", "desconfiado", "lava a honra da família com sangue" e outros chavões que tal. Mas, claro, alguma coisa estará, porventura, na origem dos chavões.

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    1. Fora de brincadeiras, deve haver algo nas regiões mais isoladas que está relacionado com este tipo de crime. As taxas para os Açores são 14,17 e para a Madeira 9,94, bem acima da média nacional. A taxa para o Algarve estará sobrevalorizada, uma vez que os turistas não contam no denominador.

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    2. Fora de brincadeiras, deve haver algo nas regiões mais isoladas que está relacionado com este tipo de crime. As taxas para os Açores são 14,17 e para a Madeira 9,94, bem acima da média nacional. A taxa para o Algarve estará sobrevalorizada, uma vez que os turistas não contam no denominador.

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  2. Pois, mas eu tenho muito mais receio de passear em Lisboa ou Porto, do que em Bragança ou Mirandela. Colocar mapas estatísticos assim a seco, sem qualquer tipo de análise, para provar o que quer que seja, não é lá muito boa ideia.

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    1. Caro Renato, relaxe, que eu não quero provar nada. É uma piada!

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    2. É uma piada? Não, é um mapa do INE com estatísticas. Eu acho que o INE é uma instituição um bocado sisuda, nada dada ao humor.

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    3. Descontraia. Não leve isto tão a sério.

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    4. Mas tem medo de ser assassinado ou espancado, ou o medo é sobretudo de ser assaltado (o que imagino que não conte como "criminalidade contra pessoas"?)

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    5. Concordo completamente que a sensação de insegurança existe muitíssimo mais em grandes cidades do que em Trás-os-Montes (que conheço bem, pois a minha cara-metade é de lá). Não sei explicar a discrepância entre os dados estatísticos e a "realidade sentida" no terreno.

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    6. Acerca da discrepância: por um lado, talvez o risco de ser assaltado (que, como disse, penso que não conta como "crime contra pessoas") seja maior nas grandes cidades; por outro lado, o factor "aleatoriadade" também conta para a sensação de insegurança (suspeito que a maior parte das pessoas prefira pagar 25% de impostos do que ter uma probabilidade de 25% de ser assaltado) - uma pessoa em Trás-os-Montes que não tenha uma rixa prévia com alguém (relacionada com terras, águas ou relações sentimentais) correrá um grande risco de ser vítima de um crime?

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    7. Eu, Miguel? Não ando propriamente em pânico em Lisboa ou no Porto. Apenas disse que sinto mais receio nessas grandes cidades, do que em Trás-os-Montes, porque a sensação de insegurança é ali bastante maior. O que me parece natural, porque a taxa de criminalidade de todos os géneros nesses concelhos é bastante pior do que em qualquer localidade transmontana. Os dados estatísticos piores em Trás os Montes têm mais a ver com rixas entre vizinhos, tipicamente rurais e eventualmente mais acentuadas no norte. Pronto, mas isto é a gente a reinar, como dizem o João e o Luís ;)

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    8. Já agora, não sabia mas há uma "Tabela de Crimes Registados", que pode ser consultada aqui https://cse.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=11736434&att_display=n&att_download=y
      Os dados que apresentei foram retirados do Sales Index (da Marktest). O INE não publica as permilagens para este tipo de dados, pelo que deduzo que estas tenham sido calculadas pela Marktest.

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  3. Eu fui logo a correr ver os últimos números do INE sobre as causas de morte, para verificar a taxa de suicídio no Alentejo :-)

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